A leitura de histórias em quadrinhos, conhecidos nacionalmente como gibis, vem encantando e estimulando o hábito da leitura em centenas de alunos da Escola Municipal Cristo Rei, de Cocal do Sul. Por meio do projeto “Histórias em quadrinhos como recurso na sala de aula e biblioteca”, a prática vem
resultando no bom desempenho escolar de crianças e adolescentes. Recentemente, cerca de 200 gibis foram adquiridos pela instituição com o propósito de oferecer atividades diferenciadas e como uma forma de buscar a leitura, ampliá-la, participar da construção do significado e promover o letramento. A dinâmica une ainda criatividade, imaginação, pesquisa, troca de saberes e mediação.
Para a bibliotecária Maria Helena D. Machado além de estimular, os alunos acabam conhecendo o processo de produção e a linguagem do meio. “Na biblioteca nós destacamos como é feita uma história em quadrinhos, elementos constitutivos como: linguagem, quadro (espaço onde acontecem uma ou mais
ações), balão, metáforas visuais, onomatopéias e interpretação. A participação e envolvimento das crianças é surpreendente, sendo um grande aliado a interdisciplinaridade, por meio da mediação”, ressalta.
Para os alunos, a experiência é ainda mais gratificante. Giulia de Bona Sartor, 10 anos, adora ler gibis e observa avanço no gosto pela leitura. “Nossa é incrível. Quando a gente começa a ler não quer parar mais. É um espaço interativo e que nos faz perceber a cada dia o valor da leitura para o nosso desenvolvimento”, afirma. Para o estudante Rodrigo Kaspchak, 10 anos, as histórias e o formato diferenciado prende a atenção. “É uma leitura que também traz conhecimento. Uma coisa vai puxando a outra. Quando vimos já estamos aprendendo gramática, história, geografia e tantos outros conteúdos”
ressalta.
Segundo a Diretora Tatiane Périco Sazan “é fundamental a mediação do professor que, por ser leitor mais experiente, poderá desenvolver múltiplas utilidades da leitura. Ler com prazer e por prazer traz enriquecimento cultural e amplia as possibilidades de compreensão do mundo”, destaca.
O projeto é desenvolvido com os alunos do 1º ao 9º ano durante todo o ano.
Colaboração: Maria Luiza Da Rolt / Assessoria de Imprensa PMCS